No final desse primeiro semestre, 554 profissionais da área de saúde se reuniram para a cerimônia de formatura e encerramento da primeira fase do Programa Nacional de Formação em Radioterapia. Ao longo de dois anos, foram formados 80 técnicos em radioterapia e 20 mestres em física médica. Entre os médicos, 229 receberam atualização em radiologia e outros 244, em física médica.
A iniciativa – que faz parte do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), do Ministério da Saúde – é aberta a profissionais vinculados ao serviço de Radioterapia em estabelecimentos de saúde públicos, filantrópicos ou privados que atendam ao SUS. As vagas são para os cursos de Qualificação Profissional para Técnicos em Radiologia com especialização em Radioterapia, Mestrado Profissional em Física Médica, Atualização para Médicos Radio-Oncologistas e Atualização para Físicos Médicos.
De acordo com o professor Carlos Eduardo de Almeida, coordenador científico do Programa Nacional de Formação em Radioterapia e coordenador geral do programa de Pós-graduação em Física Médica da Uerj, entre 40 e 50 mil pacientes brasileiros não têm acesso à radioterapia por falta de equipamentos e serviços. “Nossa preocupação, dentro desse projeto, foi formar recursos humanos para suprir essa demanda”, afirma.
O projeto é uma iniciativa criada em 2016 pela Fundação do Câncer e promovida em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) apoia o projeto e, segundo o presidente Manoel Benedito Viana Santos, criou os mecanismos necessários para fazer o registro dos novos especialistas. “Nossos profissionais formados por este programa agora devem assumir o compromisso de compartilhar o que aprenderam com os colegas, paraque juntos possamos melhorar o atendimento dos pacientes no tratamento contra o câncer”, finaliza.
Fonte: www.conter.gov.br
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