Apesar da vacina contra a gripe ainda estar sendo ofertada, mais de seis milhões de pessoas do público prioritário deixaram de se proteger contra a doença este ano. A cobertura vacinal, após três semanas do fim da campanha, chegou a quase 89%. O índice, no entanto, ainda está abaixo da meta recomendada pelo Ministério da Saúde, que é de 90%. E os técnicos e tecnólogos em Radiologia, como profissionais da área da saúde, têm o papel de informar e estimular a população a se vacinar.
Gestantes e crianças continuam sendo os que menos procuram as salas de vacinação, com cobertura de 76,4% e 73,6%, respectivamente. Até o início da semana, 3,3 milhões de crianças e 493.710 grávidas não tinham se vacinado contra a gripe.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico, 50,4 milhões de pessoas que fazem parte da população-alvo da campanha se vacinaram contra a gripe. Desse total, 20,2 milhões foram idosos; 4,4 milhões trabalhadores da saúde; 2,2 milhões professores; 358,9 mil puérperas e 643,3 mil indígenas. Todos esses públicos atingiram a meta de vacinação.
Desde o último dia 25 de junho, os municípios que ainda tiverem vacinas contra a gripe disponíveis, puderam estender a vacinação também para crianças de cinco a nove anos e adultos de 50 a 59 anos. Nestes dois grupos, já foram aplicadas 997.182 doses, sendo 411.474 em crianças de cinco a nove anos e 585.708 nos com idades entre 50 e 59 anos.
O Ministério da Saúde aponta que, até 06 de julho, foram registrados 4.226 casos de influenza em todo o país, com 745 óbitos. Do total, 2.538 casos e 495 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 889 casos e 127 óbitos. Além disso, foram 317 registros de influenza B, com 44 óbitos e os outros 482 de influenza A não subtipado, com 79 óbitos.
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